Ler a obra de Pablo Neruda é talvez a melhor maneira de comemorar o centenário do seu nascimento. Mas também o é meditar sobre o seu perfil de homem e combatente revolucionário, fiel à poesia é certo, mas sem nunca ter abandonado a luta pelo socialismo e pela emancipação dos povos.
O Banco de Portugal acabou de apresentar as suas «Perspectivas para a Economia Portuguesa: 2004 -2005» e, como nos vem habituando, veio corrigir mais uma vez as previsões que tinha feito há bem pouco tempo. E quem se dê ao trabalho de ler este documento até ao fim, encontrará na penúltima página a enumeração de um conjunto de condições com base nas quais o próprio Banco de Portugal chama a atenção para o facto de que mesmo estas novas previsões poderão ter de ser corrigidas a curto prazo.